quarta-feira, 2 de novembro de 2011

ADVOGADO DIZ RECEBER MENSAGENS DE NOSSA SENHORA

FOLHA.COM 02/11/2011 10h35



Toda última terça-feira do mês, o advogado Pedro Siqueira, 40, tem um compromisso inadiável. Sai do trabalho na Procuradoria Regional da União, no centro do Rio, e ruma para a igreja de Nossa Senhora da Conceição, na Gávea, zona sul carioca.



Lá, transmite, para uma crescente multidão de fiéis, mensagens que diz receber de Nossa Senhora, a quem vê e com quem conversa desde que se entende por gente.



Munido de um violão, ele comanda a oração do terço e, depois, começa a transmitir mensagens que, naquele momento, segundo ele, Nossa Senhora está lhe passando. Fiéis lotam o local.



"Em minha memória mais distante, estou andando de velotrol [tipo de velocípede de plástico] com ela [Nossa Senhora] do lado. Devia ter dois anos", lembra.


Fonte: http://www.correiodoestado.com.br/

É um dom DIVINO!

 

terça-feira, 23 de agosto de 2011

SONHOS PREMONITÓRIOS, ELES EXISTEM!



Fonte da foto:http://luciguidugli.blogspot.com/2011/05/danca-de-anjos.html

Sonhos Premonitórios



:: Ronaldo Cardim ::


Sonhos premonitórios são aqueles cujos fatos vistos ou vivenciados durante o sonho realizam-se no plano material, e ocorrem normalmente de três formas diferentes como veremos a seguir.

Quando durante o sono, o espírito estando desprendido do corpo físico, e participando da vida no plano espiritual, ele tem uma visão muito mais ampla das realidades e das leis que regem a vida e o universo. Nesse estado ele pode com maior facilidade perceber a forma como se desenrola determinados fatos de sua vida ou de outrem, e assim antever o desfecho lógico para aquela situação. Assim se dá uma boa parte das premonições em sonhos.

Uma outra forma de sonho premonitório é quando estando no plano espiritual, o espírito recebe de um ou mais espíritos evoluídos, informações sobre fatos que ainda estão para ocorrer e ao acordarem trazem a lembrança de tais informações.

Nesses dois tipos de experiências ao acordar tem-se na grande maioria das vezes a impressão de ter vivido aquelas situações, o que não é verdadeiro. Tem-se essa impressão porque a linguagem usada para comunicar-se entre um espírito e outro não é a palavra articulada e sonora emitida pelo aparelho fonador de um corpo físico e sim uma linguagem telepática onde se passa uma idéia formada ou imagens que se queira transmitir ao outro espírito.

A terceira maneira desse tipo de sonho é mais rara de ocorrer por se tratar de uma forma mais precisa e rica em detalhes, e às vezes, até com precisão de datas, horas e locais, são verdadeiras visões proféticas, de fatos que irão acontecer em um espaço de tempo que pode variar de algumas horas até vários séculos de antecedência. Nesse tipo de sonho o espírito daquele que sonha é transportado ao local e hora exata no futuro onde os fatos irão acontecer e assiste o desenrolar das cenas reais e irão recordar dessas imagens com riqueza de detalhes quando despertarem.

É importante lembrar que o sonho não é a única forma de premonição que existe e também não é o mais comum. O transe mediúnico de clarividência e clariaudiência são muito mais frequentes que os sonhos.

Fonte:http://somostodosum.ig.com.br/conteudo/conteudo.asp?id=967





terça-feira, 24 de maio de 2011

O PODER DA ORAÇÃO

0RAÇÃO - " Oh! Minhas 13 Almas Benditas, sabidas e entendidas, a vós peço, pelo amor de Deus, atendei o meu pedido. Minhas 13 Almas Benditas, sabidas e entendidas, a vós peço, pelo sangue que Jesus derramou, atendei o meu pedido. Pelas gotas de suor que Jesus derramou do seu Sagrado Corpo, atendei o meu pedido. Meu Senhor Jesus Cristo, que a vossa proteção me cubra, vossos braços me guardem no vosso coração e me proteja com os vossos olhos. Oh! Deus de Bondade, vós sois meu advogado na vida e na morte; peço-vos que atendei os meus pedidos, livrai-me dos males e dai-me sorte na vida. Segui meus inimigos; que olhos do mal não me vejam; cortai as forças dos meus inimigos. Minhas 13 Almas Benditas, sabidas e entendidas, se me fizerem alcançar esta graça (dizer a graça), ficarei devoto de vós e mandarei imprimir um milheiro desta oração, mandando também rezar uma missa".



Rezar 1 Pai Nosso, 1 Ave Maria e fazer o Sinal da Cruz.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

UM SONHO PREMONITÓRIO





1. A ruptura causada pelo tremor no leito do mar empurra a água para cima, dando início à onda.



2. A onda gigante se move nas profundezas do oceano em velocidade altíssima.



3. Ao se aproximar da terra, a onda perde velocidade, mas fica mais alta.



4. Ela então avança por terra, destruindo tudo em seu caminho.




Em 2004, havia eu sido convidada por uma amiga para passar o Natal com sua família. Como estava sem muitas opções de viagens e sem dinheiro para grandes passagens, resolvi aceitar o convite, pois sei que ela o fez de coração. Passaríamos o Natal em sua casa, ela, seu marido, seu filho com esposa e filha, e eu, logicamente. Fui no final de 24 de dezembro...a casa estava cheia, ela tinha apenas 2 (dois) dormitórios, então eu dormiria no sofá da sala. Fizemos a ceia da meia noite, e mais ou menos 1 hora e meia da manhã, fomos todos dormir. Como não tenho hábito de jantar e muito menos comer àquela hora da noite, não conseguia pegar no sono...então deixei a TV ligada na Missa do Galo, direto do Vaticano...quando o sono chegou, desliguei a TV por volta das 2:30 hs. Despertei naquele 25 de dezembro de 2004, que havia caído num sábado...era algo em torno de 6 hs da manhã, era hábito meu acordar tão cedo...todos dormiam...silêncio total! Assisti a missa do Padre Marcelo e voltei a desligar a TV e a dormir...aí então se deu o "sonho"...parecia um filme, com som, cores e ação. Homens, mulheres e crianças, muito brancos...até leitosos mesmo, corriam de shorts, camisetas regatas, sem camisas, mulheres de maiôs, biquinis, crianças, com chinelos nas mãos, corriam em desespero...gritavam, ante a ameaça de uma parede gigantesca de água que vinha ameaçadora...salpicando golfadas, como arrebentações de ondas...despertei desesperada (eram mais ou menos 9 horas da manhã), assustada, não conseguia entender nada...nenhum nome, nenhuma mensagem!
O que era aquilo?
Que fenômeno era aquele?
Onde seria aquilo?
Algo iria acontecer5?
Onde?
Quando?
Fiquei tremendamente angustiada...meu coração doía, meu estômago retorcia...o pessoal acordou e fomos tomar café da manhã...fiquei quieta, continuava ansiosa, estômago retorcendo...angústia total!
Não comentei nada com ninguém, pois minha amiga iria no dia seguinte - domingo (26 de dezembro) - para a praia, com o filho e família.
Como contar aquele sonho para eles?
Era inconcebível!
Almoçamos lá pelas 14 horas e lá pelas 16 horas, resolvi voltar para casa...o estômago continuava a retorcer mais e mais, eu não entendia nada!
Eu não reconhecia aquele lugar...nunca havia estado lá, muito embora as praias, em sua maioria, se assemelhem.
Voltei para casa e o estômago continuava retorcendo de angústia!
Dormi em casa.
Domingo, acordo sempre pela manhã para ver a missa na TV!
Com a TV ligada no Programa Esporte Espetacular, ouvi uma chamada Extraordinária: "Glória Maria anunciava um Maremoto na Tailândia, onde acreditava-se, até aquele momento, que ao menos 3.000 pessoas haviam morrido." ... então o filme foi passando à minha frente...então era aquele o fenômeno que eu havia visto no meu sonho da noite anterior!
Naquela semana não sosseguei até encontrar alguma filmagem do Tsunami que assolou aquela região do mundo. Encontrei o vídeo, alguém na Ilha de Phuket havia feito o filme daquele paredão de água, tal qual o meu sonho.
E incrível, a maioria das pessoas eram brancas, muito branquinhas...!
Então, era aquele o meu sonho...uma tragédia anunciada...Deus deu-me o privilégio de ver, mas não deu-me o privilégio de saber onde e nem quando aconteceria. Este dom é DELE  e só ELE pode saber onde tudo acontecerá...quais as regiões serão contempladas com os resgates!
Eu sou uma humana, cheia de defeitos e pecadora, lutando para melhorar a cada dia.
Deus mostrou-me coisas, fez me sentir angústias, mas não deu-me o privilégio de ajudar aquelas pessoas...pois o encontro estava marcado...e tudo já estava escrito.
Ah! Os branquinhos eram os suecos, que estavam em grande quantidade na Ilha e região.

Helena Rezende                                                                                                                  

Fonte da foto: http://www.bbc.co.uk/portuguese/especial/1030_tsunamig/page3.shtml

quinta-feira, 28 de abril de 2011

O SONHO PROFÉTICO DE NABUCODONOSOR E A INTERPRETAÇÃO DE DANIEL

O Sonho do Rei da Babilônia

Nabucodonosor era um dos grandes conquistadores da história antiga. Numa série de batalhas, ele venceu os assírios, o povo que dominara a Mesopotâmia durante os séculos anteriores. Defendeu-se contra os egípcios e estabeleceu as fronteiras de um império extenso e próspero. Conseguiu dominar a pequena mas importante terra que conhecemos hoje como a Palestina, uma região por onde passavam as principais rotas comerciais entre a Ásia e a África. Passou por Jerusalém em 605 a.C. e levou os jovens mais inteligentes e nobres para a Babilônia, onde seriam educados na sabedoria babilônica e teriam oportunidades de até participar do governo do império. Daniel foi um desses jovens.



Nabucodonosor ainda não respeitava o verdadeiro Deus. Talvez sentia-se superior ao Deus dos judeus, pois ele havia conquistado Judá e teria poder para destruir o templo (o que realmente fez menos de 20 anos depois). Confiava nos seus magos e adivinhadores para interpretar a história e predizer o futuro.



Deus achou importante ensinar algumas lições para Nabucodonosor. Entre elas foi uma revelação especial na forma de um sonho. Pegue a sua Bíblia e acompanhe a história no segundo capítulo do livro de Daniel.



Nabucodonosor teve um sonho (Daniel 2:1-13)



Uma noite, Nabucodonosor teve um sonho que o deixou perturbado. Ele confiava muito na sabedoria de seus conselheiros, e os chamou para explicar o sonho. Eles certamente tinham deixado Nabucodonosor e outros reis encantados com as suas supostas interpretações e predições sobre o futuro. Mas as suas interpretações e profecias não vinham de Deus, e estes conselheiros não conseguiram enganar o rei desta vez. Tentaram enganar o monarca para ganhar tempo, mas ele não cedeu. Para provar a veracidade de suas interpretações, os magos teriam que primeiro contar o conteúdo do sonho. Nenhum deles conseguiu, e bem sabiam por que. Esses adivinhadores admitiram: “Não há mortal sobre a terra que possa revelar o que o rei exige.... ninguém há que a possa revelar diante do rei, senão os deuses, e estes não moram com os homens” (2:10-11). O rei se irou e mandou matar todos os magos da terra. Ele não suportaria mais esses conselheiros enganadores.



Daniel aceita o desafio (Daniel 2:14-30)



Estes acontecimentos ocorreram, provavelmente, na mesma época que Daniel estava terminando seu treinamento para ser um dos sábios na Babilônia. Ele e alguns outros jovens judeus foram obrigados a passar por um curso especial de preparo para esta função. Uma vez que o nome dele se encontrara na lista dos sábios, os servos do rei saíram com ordens para matá-lo. Quando chegaram, Daniel perguntou o motivo, sabendo que não havia cometido nenhum crime. Os servos do rei explicaram o caso, e Daniel pediu um tempo para poder responder ao pedido do rei. Ele e seus companheiros judeus oraram a Deus, pedindo a revelação do sonho. Deus atendeu ao pedido deles, e revelou o sonho a Daniel. Os falsos profetas não receberam ajuda dos falsos deuses que adoravam, mas Daniel recebeu a ajuda do Deus verdadeiro que ele servia. Ele pediu uma oportunidade para falar com o rei.



Quando Daniel entrou na presença de Nabucodonosor, ele foi bem humilde. Explicou que a resposta não veio dele, e que nenhum homem seria capaz de revelar e interpretar o sonho por poderes próprios. Somente o Deus no céu, o único verdadeiro Deus, poderia revelar essas coisas aos homens. Aqui Daniel frisou a mensagem principal de seu livro. Independente dos feitos e das circunstâncias dos homens, há um soberano Deus. Nenhum homem pode se esconder dele, e nenhuma criatura tem direito de se exaltar diante do Senhor. Como Nabucodonosor precisava desta mensagem! Como nós precisamos da mesma!



Daniel revela o sonho do rei (Daniel 2:31-35)



O rei sonhou com uma grande estátua de quatro partes principais. A cabeça era de ouro, o peito e os braços, de prata e o ventre e os quadris, de bronze. As pernas de ferro se apoiaram em pés feitos de uma mistura de ferro e barro. De repente, uma grande pedra, cortada sem ninguém tocar nela, esmagou os pés da estátua, e então esmagou o resto da imagem. O que restou da estátua foi levado pelo vento, mas a pedra se tornou em uma montanha que encheu a terra toda.



Daniel revela o significado do sonho (Daniel 2:36-45)



A grande estátua do sonho do rei foi composta de quatro partes principais. Daniel as identifica como quatro reinos, começando com a própria Babilônia (a cabeça de ouro). Depois da Babilônia, teria uma sucessão de mais três reinos humanos. O próximo reino seria inferior à Babilônia, e foi representado pelo peito e os braços de prata. O terceiro seria maior, exercendo domínio “sobre toda a terra”. O mais forte dos quatro reinos seria o quatro, feito de ferro. Mas a mistura de barro mostra um reino dividido, com um lado frágil. Este reino seria esmiuçado pela grande pedra.

 
A parte mais importante da interpretação começa no versículo 44. A pedra representa o reino eterno de Deus. Ela não surge da terra; é cortada de um monte e desce para esmagar os reinos humanos. Diferente dos reinos dos homens que levantam e caem, este reino seria eterno e superior a qualquer império humano. Um detalhe que devemos observar é a profecia sobre a época na qual o reino de Deus seria estabelecido. Deus permitiu que Daniel olhasse para o futuro para afirmar que Deus ia fundar os seu reino “nos dias destes reis”, ou seja, durante o quarto império. Numa profecia feita 600 anos antes do nascimento de Jesus, Deus falou para os homens o tempo aproximado do estabelecimento do reino messiânico.

 

Os quatro reinos humanos do sonho


 
No momento da interpretação dada por Daniel, o rei não tinha como saber a identidade dos outros impérios envolvidos nesta profecia. Neste capítulo, Daniel identificou apenas o primeiro reino, o de Nabucodonosor. Nós, porém, temos três vantagens quando estudamos o texto hoje. Primeiro, temos o resto do livro de Daniel, em que mais dois dos reinos são identificados por nome. Segundo, temos a história mundial que confirma a identificação dos próximos impérios e mostra, também, o quarto reino. Terceiro, temos os relatos bíblicos, que mostram quando o Cristo veio para estabelecer o reino de Deus. Juntando essas informações, podemos identificar as quatro partes da estátua do sonho de Nabucodonosor.


A cabeça de ouro é a Babilônia, o reino do conquistador Nabucodonosor (Daniel 2:37-38). Para identificar os próximos dois, consideramos uma visão de Daniel no finalzinho do domínio babilônico, relatada no capítulo 8. Nesta visão, Deus lhe mostrou mais detalhes sobre os próximos dois reinos, e os identificou como a Média-Pérsia (8:20) e a Grécia (8:21). Ligando as duas profecias, percebemos que a parte de prata representa Média-Pérsia, o reino que venceu a Babilônia em 539 a.C., e que o bronze simboliza a Grécia, o império que conquistou um território enorme no quarto século a.C.



O único reino não identificado por nome em Daniel é o quarto. Sabemos da história humana que o reino de Alexandre o Grande se despedaçou depois da morte inesperada deste famoso conquistador. Diversas brigas entre os generais dele e seus descendentes preparou o campo para o surgimento do próximo império na região, o romano. Numa série de vitórias militares entre o terceiro e o primeiro séculos a.C., os romanos tomaram controle de todos os arredores do mar Mediterrâneo, assim dominando uma boa parte do comércio entre os três continentes da Ásia, África e Europa. Foi um reino forte, mas com dificuldades e fraquezas devidas às alianças frágeis forjadas entre líderes e países.









terça-feira, 22 de março de 2011

O Dom da Profecia I

Dom da Profecia

Em suas cartas enviadas a Comunidade de Corinto, falando sobre os carismas, Paulo, de uma forma particular chama a atenção ao Carisma da Profecia dizendo: ”Aspirai [...] aos dons espirituais; mas, sobretudo, ao de profecia” (ICor 14,1). E explica a importância desse dom: ”Aquele que profetiza, fala aos homens para edificá-los, exortá-los e consolá-los” (v.3). Para o apóstolo, essas três qualidades desse carisma ajudam a perceber o quão importante e necessário é ele dentro da comunidade, pois, ele edifica os ouvintes, sejam eles fiéis ou infiéis.

Para melhor entender esse carisma, vamos abordar alguns tópicos importantes:

1. A Profecia como carisma

Podemos definir a profecia:

É o dom pelo qual Deus manifesta seus próprios pensamentos, de forma que tal mensagem possa ser dada por um indivíduo, por um grupo de indivíduos ou por uma comunidade.

A profecia é “uma graça carismática pela qual Deus usa certo homem (pessoa) como instrumento para uma mensagem divina, destinada ao indivíduo ou à coletividade. Mesmo sendo evidenciado na Bíblia, em muitas situações, a profecia não se refere, necessariamente, ao futuro”.

Por meio dele Deus usa alguém para falar o que pensa sobre alguma situação presente, ou qual é sua intenção para o futuro. O uso deste dom numa reunião de oração, serve para atrair a atenção dos presentes a Deus e aprofundar o seno de Sua presença. Assim, “o profeta transmite o pensamento de Deus para que se possa agir segundo esse pensamento. E essa transmissão vem de Deus e não da mente daquele que falar”.

A profecia é um dom do espírito, destinado a revelar o pensamento do Senhor, é o que o Senhor deseja dizer ao Seu povo, agora.

Apesar de ser um fato raro, a profecia não deve ser a proclamação de passagens bíblicas, mas quando isso ocorre, é porque Deus quer naquele momento relembrar a sua Igreja esta ou aquela mensagem ou mesmo uma verdade de fé, que esteja esquecida pelos presentes na assembléia. Pela nossa humanidade e por as vezes ter preconceito com aquele que passa a mensagem, não damos atenção a mensagem passada. Isto é um erro. No antigo Testamento Moisés nos dá um belo exemplo de como agir nestas situações ao receber um pedido de Josué para impedir Eldad e Medad de profetizar no acampamento, assim respondeu Moisés: “Prouvera a Deus que todo o povo do Senhor profetizasse, e que o Senhor lhe desse o seu Espírito” .(Nm 11-29)

Assim, a profecia é como que fruto do derramamento do Espírito Santo na Igreja de Jesus. Os que têm o Espírito de Cristo poderão ser aptos instrumentos do Senhor para transmitirem as mensagens proféticas às assembléias.

2. A Manifestação da Profecia

Geralmente, esse dom se manifesta na comunidade que ora e louva o Senhor, ouvindo a Sua palavra com o coração dócil e atento. Nos encontros de oração, o louvor inicial é fundamental para abertura do coração, pois o canto é um poderoso meio de atrair pessoas a Deus e preparar seus corações para a comunicação de Deus.
Após o louvor ora-se pela presença plena do Espírito Santo sobre todos. Ouve-se a palavra de Deus escolhida pelo grupo de oração preparou para o encontro e medita-se a palavra. A seguir, convida-se para o canto em línguas que se estenderá por alguns minutos, faz-se um breve silêncio para que se possa ouvir a mensagem divina em seu coração e para que esta seja proclamada.

O canto em línguas serve para deixar a mente limpa e aberta para a comunicação da mensagem divina. Estas mensagens não são frutos da mente, mas inspirações divinas e geralmente são proclamadas na primeira o segunda pessoa (do singular ou plural). Exemplo “Eu te amo, povo Meu...”; “Tu és meu rebanho escolhido...”; “Vós sois o povo de minha predileção”.

3. O ciclo carismático

O ciclo carismático se dá com o uso de três elementos: louvor, oração e profecia. Quando aramos ao Senhor e dirigimos a Ele todo o nosso louvor, Deus nos responde com as palavras proféticas, usando as mentes e vontades livres, que se rendem a Ele para que a comunidade seja edificada, exortada e consolada.

Este dom é muito edificante para aquele que o usa, pois se sente mensageiro de uma palavra que provém do coração do Pai celestial, transmitindo sua vontade, amor e misericórdia a Seus filhos. Geralmente a profecia começa com uma simples palavra inspirada na mente do profeta e esta vai se completando ao ponto de ser transmitida. Apesar de não ser um hábito comum, é importante a pratica deste carisma, pois assim ajuda no conhecimento da voz do Senhor ao ponto de não mais confundi-la com pensamentos surgidos na própria mente.

É importante que a comunidade guarde, por escrito, as profecias; isso ajudará a confirmá-las quando se ornarem realidade no grupo.

4. Pode existir falsa profecia

Quando acontece o anúncio de uma falsa profecia, logo a comunidade percebe que se trata de algo que não tem fundamento, nem o respaldo das Escrituras ou dos documentos da Igreja. Nestas situações o uso do dom do discernimento é fundamental na averiguação da profecia.

A falsa profecia pode ser detectada pelos seus frutos: esta causa um mal-estar na comunidade, e a sensação de que o que se ouve nada tem de verdadeiro. Deus jamais inspirará uma profecia que contradiga o que Ele, anteriormente já inspirou (nas Escrituras e documentos da Igreja).

Existem também as não-profecias e as psudoprofecias. As não-profecias, por vezes, podem ser palavras ungidas, mas não são profecias. As pseudoprofecias acontecem quando, alguém na tentativa de utilizar o dom, cede ao impulso de falar, sem prévio discernimento. Os lideres percebendo o acontecimento das pseudoprofecias por mais de uma vez, devem corrigir a pessoa.

5. Confirmação da profecia

Uma profecia pode ser inspirada por Deus em mais de uma pessoa, quando a primeira profecia é proclamada, as outras pessoas, tendo-a recebido, de igual forma poderão, por sua vez, acrescentar: “Eu confirmo esta profecia”. Após a profecia ser proclamada, aconselha-se louvar ao Senhor e não aplaudir.

Muitas vezes, esperamos que outros tenham recebido e que alguém confirme por nós antes que nos pronunciemos. Se agirmos sempre assim, não teremos experiência com o carisma da profecia. Tal temor é até lógico, principalmente no começo do uso do carisma na assembléia. Um fator muito importante é a entrega para o uso do carisma, pois Deus nos usa na medida em que nos tornamos disponíveis.

6. A unção da Profecia

Segundo o Pe DeGrandis, a profecia é precedida pela unção, que se manifestam em sensações físicas, que com o tempo e prática do carisma tendem a desaparecer. A unção que precede a profecia é:

Chave de percepção para saber que o Senhor vai nos falar; é um senso da presença do Senhor e um impulso, um movimento no intimo do nosso espírito. Os sinais físicos podem ser descritos assim:

- um formigamento nos dedos; um calor pelo corpo todo e batimento acelerado do coração;

- sensação de paz ou senso de amor ao Senhor, com formigamento nas mãos.

É como se o Senhor falasse “Preste atenção, agora! Eu vou falar; ouça isto”! Não se deve lutar contra o que ouviu, nem mesmo analisar; deve-se falar.

Sabemos, contudo, que nenhuma dessas sensações, por si mesmo, prova a autenticidade de uma profecia. Tais sensações são acompanhadas pela ação do Espírito Santo. Evite-se confusão: não se fique apenas nas sensações, aguardando qualquer modificação física, para se pronunciar uma profecia.

7. Efeitos da profecia: edificação, consolação e exortação

Geralmente a profecia é dada dentro de um clima de oração, louvo, escuta da palavra e dom em línguas. Quando a comunidade orante se reúne, o exercício desse dom profético é mais facilmente praticado. No momento certo, pode-se pedir a profecia para alguém em particular ou para a necessidade da comunidade como um todo.
A profecia ela pode vir para confirmar o que já está sendo realizado na comunidade, encorajando a todos a continuar, pois é a vontade do Senhor. Ela pode vir para revelar uma missão para a comunidade, e até mesmo para confirmar nos corações o amor de Deus e de seu poder ou um sentimento profundo da presença de Deus na comunidade, ou na vida de da pessoa a qual foi pronunciada a profecia.

A profecia de edificação: esta fala da presença do Senhor junto ao Seu povo; presença que inunda a comunidade dom um senso especial de Deus. A comunidade percebe que o Senhor está com ela; o que lhe dá segurança na caminhada e a certeza de continuar perseverante no amor do Senhor;

Profecia de exortação: o Senhor convida a comunidade a se deixar guiar por Ele; convida ao cumprimento de Seus divinos mandamentos e deveres religiosos; lembra a importância de se manterem unidos uns aos outros e, todos, ao Senhor. Recorda, ainda, que Ele é o Pastor que conduz o Seu povo predileto, que é o seu Deus, Senhor e Redentor;

Profecia de consolação: o Senhor quer derramar Seu amor sobre Seu povo e curar-lhe as feridas; Ele é o Consolador do Seu povo, por excelência, e jamais o abandonará; nEle está a paz verdadeira, a plenitude dos anseios do coração humano. Nele podemos descansar o coração e a alma. Nele podemos confiar.

São Paulo nos diz: Todos podemos profetizar (ICor 14,31). Precisamos de profetas que nos animem na caminhada de fé, que nos exortem nos momentos difíceis, que nos instruam nas sendas do Senhor e de Seus mandamentos.

FONTE: Os Carismas do Espírito Santo - Pe. Isac Isaías Valle e